Ora bolas, mal o radinho cantou direito a vitória do Mengão, sob as bênçãos do eterno tricolor Chico Buarque, veio a vitória no Carioca e a amarga e tola derrota para o América do México. Adeus, Libertadores! Sniff!
E já que comemorei com Chico, é também dele o tom do luto, com duas passagens históricas: as estrofes de abertura de "Rosa dos Ventos" e um trechinho da letra da segunda Tanto Mar, lamentando os resultados meio amargos que sobrevieram à inocência libertária da Revolução dos Cravos.
Rosa dos Ventos
E do amor gritou-se o escândalo
Do medo criou-se o trágico
No rosto pintou-se o pálido
E não rolou uma lágrima
Nem uma lástima
Pra socorrer
Tanto Mar (2)Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
n'algum canto de jardim
Fazer o quê, não é? Resta guardar as bandeiras, porque rubro-negro que se preza não desiste nunca. Não é à-toa que somos a maior torcida do Brasil. Hora de dar a maior força para o novo treinador, sacudir a poeira e dar a volta por cima, galera...
Nenhum comentário:
Postar um comentário